A preparação do solo para o plantio de soja, milho e feijão envolve diversas etapas que visam melhorar a estrutura, a drenagem e a fertilidade do solo.
Utilizar uma máquina agrícola, nessa fase de preparo, garante uma distribuição uniforme de nutrientes, essencial para o bom desenvolvimento da planta e para a qualidade do grão.
Por conta da tecnologia embarcada, os distribuidores de fertilizantes da Stara são referência nesse tipo de máquina no Brasil, especialmente com o distribuidor de fertilizantes autopropelido Hércules 6.0, os distribuidores por gravidade da linha Bruttus e o distribuidor hidráulico Twister 1500.
Neste artigo, trazemos sugestões de como aplicar diferentes tipos de insumos agrícolas, como fertilizantes, adubo e calcário nas lavouras. Também reunimos orientações de como regular o distribuidor de fertilizantes para maximizar os resultados positivos na safra de verão.
O que é preciso para fertilizar o solo?
Para realizar uma fertilização eficiente na lavoura de grãos, é fundamental conhecer as características do solo através de uma avaliação completa. Além do pH, a análise vai indicar os níveis de nutrientes presentes no solo, como nitrogênio, fósforo e potássio, além de outros elementos importantes como o cálcio e o magnésio.
Com base nesses resultados, é possível determinar quais fertilizantes serão usados para corrigir possíveis deficiências e os tipos de insumos necessários para garantir a qualidade do solo. Assim, será possível atender às necessidades nutricionais das culturas de verão.
4 motivos para usar máquinas agrícolas no preparo do solo
Confira as principais razões para considerar a utilização de um distribuidor de fertilizantes antes do plantio na lavoura de grãos:
1. Melhor desenvolvimento das raízes
Um solo com boa estrutura e drenagem permite que as raízes se desenvolvam de forma adequada, absorvendo água e nutrientes de forma eficiente.
2. Qualidade do solo
Solos bem nutridos resultam em plantas mais vigorosas e produtivas. A aplicação precisa garante que cada área receba a quantidade exata de nutrientes, diminuindo os custos com insumos ao aplicar fertilizantes de maneira controlada.
3. Economia de tempo
A aplicação mecanizada é mais rápida e eficiente, economizando em mão de obra e insumos.
4. Eficiência operacional
Reduz o tempo necessário para a aplicação e diminui a necessidade de mão de obra.
Como funcionam os aplicadores do distribuidor agrícola?
Para garantir a precisão da aplicação, os mecanismos de dosagem do distribuidor podem ser ajustados para liberar a quantidade exata de fertilizante necessária em determinada área. Esse tipo de tecnologia faz parte das soluções criadas para a Agricultura de Precisão.
Existem diferentes tipos de aplicadores, adequados para diferentes tipos de fertilizantes e condições de solo. Os mais comuns são:
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Distribuição a lanço: garante precisão na dosagem e alto rendimento operacional. Além disso, o distribuidor agrícola autopropelido possibilita a entrada nas lavouras em estados vegetativos mais altos. Isso garante um maior rendimento dos fertilizantes. Já no caso das sementes, elas podem ser sobressemeadas.
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Distribuição por gravidade: possibilita trabalhar com taxa variável. A dosagem de insumos pode ser alterada automaticamente, conforme as recomendações do mapa de aplicação importadas para o controlador agrícola.
Para aumentar a vida útil das peças do distribuidor agrícola, realize sempre a manutenção preventiva e verifique o estado dos componentes, como esteira, discos, reservatório e sistema de aplicação. Lubrifique as partes móveis e realize a limpeza do distribuidor após cada uso.
Fique atento, ainda, às facilidades de manutenção oferecidas pelas máquinas e pelas fábricas de implementos agrícolas. O distribuidor Stara da linha Bruttus possui uma esteira de borracha com raspador para manter a limpeza sempre em dia. Serviços como a Revisão Programada também são úteis para manter a máquina sempre pronta para o trabalho.
Como regular o distribuidor de fertilizantes?
A regulação do distribuidor de fertilizantes é fundamental para garantir uma aplicação eficiente na lavoura. Siga as seguintes etapas para o bom funcionamento:
Leitura do manual: consulte o manual do fabricante para entender as especificações do equipamento. Utilize equipamentos de proteção individual (EPI) durante a operação do distribuidor.
Calibração inicial: siga as instruções e as seguintes etapas:
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Teste de aplicação: Realize um teste em pequena área para ajustar a dosagem.
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Ajuste de Taxa: Configure a taxa de aplicação conforme a recomendação do fabricante e a análise de solo.
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Verificação: Confirme a uniformidade da aplicação e ajuste conforme necessário para garantir uma distribuição precisa.
Reajuste dos Mecanismos: recalibre os mecanismos de dosagem e distribuição conforme a necessidade. Durante a aplicação do produto, fique atento a três aspectos importantes:
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Velocidade: Mantenha uma velocidade constante durante a aplicação para garantir uniformidade.
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Largura de Trabalho: Configure a largura de trabalho de acordo com o tipo de distribuidor e a cultura.
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Reservatório: evite a perda de fertilizantes durante o abastecimento e a formação de galerias nas paredes. Uma boa medida é optar pelo sistema de grades protetoras acionadas hidraulicamente.
Após a aplicação, monitore o desenvolvimento das culturas. Recomenda-se realizar análises de solo periódicas para avaliar a necessidade de correções e ajustes no plano de fertilização.
Distribuidor de fertilizantes Stara: calibração em minutos
Uma das principais vantagens das máquinas Stara é o tempo da calibração, por conta das tecnologias agrícolas empregadas para agilizar o processo. Os cálculos necessários para a aplicação são feitos de maneira automática na máquina. “Calibrando previamente, antes do plantio, depois você não precisará regular novamente”, destaca Thomas Liska, engenheiro agrônomo e coordenador de Marketing de Produto da Stara.
Porém, o especialista alerta que é preciso seguir alguns passos para realizar a regulagem de maneira correta. Primeiramente, é preciso informar para a máquina o peso do produto que deseja aplicar na propriedade. Depois, basta realizar um teste rápido de aplicação, para o cálculo dos parâmetros.
Quer um exemplo? Veja como seria calibrar um distribuidor agrícola da Stara para aplicar 200kg de fertilizantes por hectare.
O engenheiro agrônomo explica a calibração, passo a passo: “A gente deixa a máquina aplicando na lavoura durante um determinado tempo, um minuto, dois minutos, depois faz a pesagem desse produto e registra no controlador Topper 5500”, ensina Thomas Liska. “Se, durante o teste, caiu tantos quilos ou tantas gramas, a máquina calibra o fator dela, ou seja, ela é informada que, durante determinado tempo, em uma rotação específica, cai uma certa quantidade de produto”.
Assim, a máquina faz a conversão automática para as aplicações seguintes, na taxa e nos hectares que o produtor quiser realizar a distribuição. Além da regulagem instantânea de fertilizantes, também é possível realizar o desligamento automático de seções.
Dependendo da tecnologia embarcada, também é possível fazer a calibração através de um smartphone. É o caso do distribuidor agrícola Twitter 1500, que permite regulagens através de um aplicativo capaz de salvar calibrações, realizar a compensação automática de fertilizantes e alteração da taxa de aplicação.
Saiba mais sobre os distribuidores de fertilizantes da Stara: Hércules, Twister e Bruttus
Orientações para o preparo do solo para o plantio de soja, milho e feijão
De acordo com o engenheiro agrônomo, durante a fase de preparo para o plantio de grãos, é importante não deixar o solo descoberto para evitar a erosão do solo. “Quanto menos tempo você tiver de intervalo entre uma cultura e outra, mais protegido estará o solo”, indica Liska.
Por isso, o plantio de uma cultura de cobertura é essencial para deixar o solo coberto. A medida serve, principalmente, para proteger a lavoura de condições climáticas extremas, especialmente no Sul do Brasil. “Se vier uma chuva forte, você não tem perda, com o escoamento do solo. Então, a cobertura do solo é uma boa prática contra as intempéries climáticas ou fortes chuvas”, aconselha o engenheiro agrônomo.
Além da cobertura, de forma mais específica, também é importante considerar as peculiaridades e os nutrientes exigidos por cada cultura de verão. A seguir, reunimos sugestões para o preparo de solo para o plantio de grãos, por cultura:
Preparo de Solo para Plantio de Soja
Para o manejo da fertilidade da soja, a aplicação de fertilizantes deve ser realizada antes da semeadura, durante o preparo do solo. Nitrogênio pode ser aplicado em cobertura, se necessário, durante o desenvolvimento das plantas. Confira as etapas principais:
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Correção do Solo: aplique calcário para corrigir a acidez, se necessário.
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Fertilização: utilize fósforo e potássio conforme a análise de solo.
Preparo de Solo para Plantio de Milho
Para o milho, a aplicação de fertilizantes é dividida em duas etapas principais: na semeadura e em cobertura. Durante o preparo do solo, aplique fósforo e potássio. O nitrogênio é aplicado em cobertura, geralmente quando as plantas atingem 20-30 cm de altura.
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Correção e Fertilização: realize a calagem e a aplicação de nitrogênio, fósforo e potássio durante o preparo.
Preparo de Solo para Plantio de Feijão
Para o feijão, a aplicação de fertilizantes também deve ser feita antes da semeadura, focando em fósforo e potássio. O nitrogênio pode ser aplicado em cobertura, especialmente em solos pobres neste nutriente, durante o crescimento vegetativo da cultura.
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Correção do Solo: calagem para ajustar o pH.
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Adubação: Aplicação de fósforo e potássio, e nitrogênio em cobertura.
Resumo
Neste artigo, reunimos sugestões técnicas para o preparo do solo para o plantio das principais culturas de verão, entre elas a soja, o milho e o feijão. Apresentamos as vantagens de utilizar um distribuidor de fertilizantes nessa etapa do cultivo e demos orientações de como regular a máquina agrícola para maximizar o uso na lavoura e aumentar a produtividade.
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