A presença de uma empresa no exterior é a prova de seu progresso e evolução. Há 60 anos no mercado, a Stara deu seus primeiros passos no mercado internacional nos anos 1980. Hoje atua em 35 países, nos cinco continentes, inclusive com uma unidade na Argentina.

O amadurecimento da Stara no mercado internacional é resultado de uma soma de projetos e esforços, como explica o Gerente de Exportação da Stara, Jean Sébastien François Salaud. “Estamos amadurecendo cada vez mais, porque são muitos projetos em andamento, não somente a construção de uma rede de distribuidores, mas também o desenvolvimento da equipe. Bons revendedores vão gerar bons resultados, tudo envolvendo uma cadeia de pessoas”, ressalta.

Um dos principais motivos para o crescimento internacional da Stara, para Jean, é a formação de uma equipe com profissionais locais. “Esses técnicos auxiliam no relacionamento e facilitam a comunicação com os clientes. Eles conhecem a cultura, a região, isso nos coloca em lugar de destaque nos países onde estamos atuando”. Somente neste ano, por exemplo, a Stara contratou técnicos russos, ucranianos e sul-africanos.

Jean destaca que ações como essa reforçam o nome da Stara no exterior, possibilitando aumentar a exportação de máquinas. “Nós estamos colocando a bandeira Stara cada vez mais forte nos nossos principais países de atuação. Temos um excelente produto nas mãos e estamos exportando a tecnologia brasileira desenvolvida em casa para fora”, salienta.

O Diretor Comercial da Stara, Márcio Fülber, ressalta que a exportação possui um papel fundamental nos planos de crescimento da Stara, em função da segurança que ela proporciona. “O mercado brasileiro oscila muito, tem muitos altos e baixos, e a Stara busca uma consolidação do mercado externo para ter uma segurança dividindo seu portfólio de vendas em vários países, não centralizando no Brasil”, salienta.

Além disso, Márcio Fülber, enfatiza que há uma troca entre o mercado interno e o externo. “Hoje, nós estamos quase em tempo real espelhando as boas práticas que temos no Brasil para exportação e, o melhor, aproveitando os aprendizados da exportação para melhorar no Brasil também”, destaca.

 “As nossas inovações estão cada vez mais consagradas no mercado internacional”

Com mais de 40 revendedores no exterior, três concessionárias e ampliando a cobertura comercial no Leste Europeu e na Austrália, Jean avalia a Stara com uma grande presença internacional. Sobre os produtos mais procurados, Jean explica que variam de acordo com o país. “Na América Latina, principalmente no Paraguai, os mais vendidos são as máquinas para plantio e pulverização, devido as condições de trabalho similares as do Brasil. Já na Europa e na África, os mais procurados são os Imperadores e a linha de distribuição de adubos e fertilizantes”, destaca.

“As nossas inovações estão cada vez mais consagradas no mercado internacional. Os produtores estão buscando eficiência, tecnologia, telemetria, todos na mesma máquina, o que somente a Stara oferece”, enfatiza.

Stara na Rússia

Desde 2007, a Stara exporta máquinas agrícolas para Rússia, a primeira delas foi a Reboke 12000. Ao longo dos anos, foi se aproximando cada vez mais dos produtores russos.

Hoje, a Stara já conta com doze revendedores e a cobertura de mais de 85% da área plantada da Rússia. Jean explica que a instalação da Stara na Rússia tem como o objetivo trazer suporte e atendimento de prontidão, através do desenvolvimento do Conecta, planos de revisão estrutural e, futuramente, a oferta de peças. “Estamos finalizando a abertura de um ponto comercial”, destaca.

Além da qualificação e ampliação de toda rede de representantes, os produtos e tecnologias Stara também estão sendo ampliados na Rússia, como é o caso do Conecta. O serviço de suporte remoto exclusivo da Stara, para autopropelidos, tem previsão para atender o Leste Europeu e a África em 2021. Mais uma prova do crescimento da Stara no exterior.

“O atendimento do Conecta que hoje é realizado no Brasil, será feito dentro da Stara Rússia, na língua russa. Nós vamos levar toda essa tecnologia, velocidade e prontidão para lá”, salienta Márcio.

“Em uma visão global, 2021 tem tudo para ser um ano excelente”

Após 2020 ser instável, diante de tantos imprevistos, como a pandemia de Covid-19, Jean se mostra otimista quanto ao próximo ano. “Em uma visão global, 2021 tem tudo para ser um ano excelente. Percebemos a falta de grãos no mercado, o que fez a cotação dos grãos subir nos Estados Unidos e no Leste Europeu também. Os produtores conseguiram um ótimo resultado na última colheita e as previsões são as melhores para próxima safra. O mercado internacional está em alta e nós temos produtos adequados às necessidades dos produtores”, salienta.

Márcio Fülber adianta que a previsão para 2021 é de um aumento na exportação em relação a este ano e, em um horizonte de cinco a dez anos, a Stara vai passar por um processo de revolução muito grande. “Provavelmente, vamos estar produzindo máquinas aqui em Não-Me-Toque que não serão vendidas no Brasil, mas em outros países, por serem desenvolvidas para atenderem as características agrícolas de cada país”, afirma.