Quem vê Adriane Nair Schwarz no exercício da sua profissão, compreende o real significado da força feminina. Uma força que não está relacionada somente à potência física, mas, principalmente, à resiliência, à coragem e à determinação. Afinal, suas mãos, que já dedicaram-se ao plantio e à produção de leite, seguem movimentando o agronegócio, transportando toneladas de equipamentos agrícolas pelas estradas brasileiras. Hoje realizando carregamentos de máquinas da Stara, ela transpõe fronteiras geográficas e barreiras sociais, destacando-se por sua competência em uma área de trabalho majoritariamente masculina.
Natural de Ubiretama – município gaúcho localizado na Região das Missões -, Adriane conta que iniciou na profissão em 2021, como motorista de carretas. “Eu trabalhava com meus pais no interior. Meu pai plantava e, naquela época, vendia leite. Eu sempre gostei de caminhões, então, resolvi fazer a carteira de motorista da categoria. Logo recebi a oportunidade de começar a trabalhar e não parei mais”, relembra.
Começando em um novo emprego, atualmente, com 31 anos, ela é colaboradora de uma transportadora parceira da Stara. “Nesta empresa, eu dirijo uma carreta, mas também já fui motorista de caminhão prancha”, comenta. Em sua primeira viagem com o novo empregador, ela vai cruzar cinco estados, saindo da fábrica da Stara de Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, com destino à Uberlândia, em Minas Gerais.
Na bagagem, além de uma carreta agrícola Reboke, uma Plaina Agrícola Dianteira, dois distribuidores Twister e um escarificador Fox, Adriane leva a experiência de já ter visitado todos os cantos do país. Para ela, a oportunidade de conhecer novos lugares é o grande privilégio da profissão. “Apesar de estarmos sempre a trabalho, conseguimos conhecer diferentes cidades. Já tive a oportunidade de viajar por todo o Brasil”, ressalta.
Porém, assim como a quantidade de quilômetros percorridos ao longo de sua carreira, os desafios de ser mulher na sua profissão também são muitos. “As pessoas acham que uma mulher não pode fazer o mesmo trabalho que um homem. Eu percebia isso, principalmente, quando dirigia o caminhão prancha de 25 metros”, afirma, pontuando que acredita que esse pensamento esteja mudando, com o passar do tempo.
Ainda que reconheça as dificuldades, no entanto, ela não se deixa abater. Pelo contrário, diz enfrentar cada uma delas de cabeça erguida. Por fim, deixa um conselho a todas as mulheres: “Tenham foco e sigam em frente sempre, sem baixar a cabeça. Empecilhos sempre vão existir, mas não podemos desistir”.
Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, Stara presenteia suas colaboradoras
Assim como Adriane, outras tantas mulheres incríveis fazem o dia a dia da Stara acontecer. Seja nas fábricas, nas concessionárias, nas empresas parceiras ou no campo. Elas são protagonistas em todos os setores e segmentos, fazendo do agronegócio um espaço de evolução, respeito e oportunidades.
Por isso, com o intuito de valorizar a presença das mulheres e reconhecer sua atuação fundamental em todas as funções, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Stara presenteou suas colaboradoras com um mimo especial, referenciando a importância das mãos femininas que fabricam, plantam, transformam, cuidam, acolhem e conduzem.
Afinal, o agro é mais forte porque tem a força e a delicadeza das mãos das mulheres.